Histórico | | Nossa história está documentada na Lei nº 5090/65 de 09 de novembro de 1965, que autorizou a instalação do município em 15 de Maio de 1966, data em que se comemora oicialmente a emacipação poítica do município mãe Gravataí. A origem do nome do município deve-se a existência de uma pequena queda d'água que havia próximo a um quilômetro acima da ponte sobre o rio Gravataí, que impedia a navegação, principalmente na época da estiagem.
Nasceu em 1925, a ponte de ferro, de uma mão, que terminou virando símbolo da cidade,mesmo depois de ser destruída e vendida para o ferro velho. Em 1928, o Governo Estadual ordenou a dinamitação da rocha que originava a queda d'água, em virtude da dragagem e abertura do canal no rio, para facilitar a navegação (naquela época Gravataí exportava farinha de mandioca para todo o Estado) que era importante meio de transporte entre os municípios de Santo Antonio da Patrulha, Gravataí e Porto Alegre.
Os 43,77 km2 de nosso município, no passado pertenceram ao Coronel João Batista Soares da Silveira e Souza, e era distrito de Gravataí. Em 1923, o Coronel veio a falecer e seus herdeiros iniciaram a venda das terras. A vila que fazia parte do município de Gravataí começou a se expandir. As ruas Tamoio, Tabajara, Tapajós e Tupi, atual Papa João XVIII, foram abertas para formar o primeiro loteamento, a Vila Cachoeirinha.
Em 1959, iniciaram as reuniões para a emancipação. As primeiras reuniões foram realizadas na casa de José Teixeira. Essa casa fez parte da história do município por ser sede da ADP, local de reuniões para tratar da emancipação, e depois, por se tornar a sede do correio. A primeira tentativa de emancipação não deu resultado, pois não contava com a adesão da população e esvaziou-se.
A segunda comissão iniciou-se no fim dos anos 60, mas também não foi vitoriosa. Em 1965, um terceiro movimento emancipatório foi criado. Na época, eram três vereadores no distrito: José Prior, Osvaldo Correia e Martinho Espíndola e o vice-prefeito Rui Teixeira. Devido a forte representação política que o distrito tinha em Gravataí, sendo assim, a terceira investida para a emancipação do município saiu vitoriosa.
O primeiro comandante do nosso município foi Francisco Valls Filho (15/05/1966 - 31/01/1968), escolhido como interventor, pelas autoridades que mandavam na época. Foi sucedido por Rui da Silva Teixeira (31/01/1968 - 02/07/1969), o primeiro prefeito eleito pelo voto popular. Por problemas políticos, Rui foi destituído do cargo e assumiu em seu lugar o interventor Aury de Oliveira (01/09/1969 - 31/03/1973). Alécio Caetano Goulart (2/07/1969 - 01/09/1969 e 31/01/1973 - 31/01/1977) governou a cidade por duas vezes. Foi sucedido por Francisco José Rodrigues (31/01/1977 - 31/01/1983). O próximo prefeito foi Francisco de Medeiros (31/01/1984 - 01/01/1989) que também governou a cidade em outra oportunidade (01/01/1993 - 24/07/1994), tendo falecido no exercício do cargo, vítima de um acidente de trânsito. Gilso de Almeida Nunes (01/01/1989 - 31/12/1992), foi o sucessor de Medeiros e entregou o cargo para o mesmo anos depois. Maurício Medeiros Tonolher (25/07/1994 - 31/12/1996), que era vice, substitui Medeiros após o acidente automobilístico. Valdecir Mucillo (01/01/1997 - 31/12/2000) foi o sucessor de Maurício. Atualmente o prefeito é José Luiz Stédile que assumiu em 01/01/2001.
Dentro da história de Cachoeirinha compreende a ocupação de áreas de cultivo de hortifrutigranjeiros, criação de gado e uma produção voltada para a atividade leiteira, levando o município a ser reconhecido como "Cidade do Leite".
Em 1970, a economia do município diversificou-se e tomou impulso com a instalação de um distrito industrial que gerou um conseqüente surto migratório de catarinenses, vindos da parte norte do Estado. Posteriormente, também migrantes de regiões do Rio Grande do Sul, como Palmeira das Missões, Santa Maria e Santo Antônio da Patrulha, adotaram a cidade.
Atualmente, Cachoeirinha conta com um intenso comércio, e um potencial industrial cada vez maior. Estão sendo investidos todos os esforços em saneamento básico do município e na iluminação pública, no que dará, maior segurança para a população. Em 2002, o complexo industrial foi ampliado com a instalação definitiva da fábrica da Souza Cruz. Cachoeirinha tem uma identidade cultural expressa no seu patrimônio arquitetônico (Casa do Leite, Irga) e na Produção artístico-musical.
Cachoeirinha fica a 17km da capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, e sua população é de 113.531 habitantes (População estimada - 2003-IBGE). O município tem uma área de 43,77 km2 (Fonte: IBGE). Cachoeirinha é uma alternativa para as pessoas que buscam ficar próximo a Porto Alegre. A cidade fica situada em um ponto estratégico na região metropolitana do Estado.
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Fonte : Prefeitura de Cachoeirinha
Parabéns Cachoeirinha Cidade simples e que tem um povo acolhedor, com pessoas de vários lugares do Brasil que aqui ficaram e adotaram essa terra . |
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