Não se contesta que o nome de Jesus inspirou e inspira muitos movimentos, a opulência do clero na Idade Média, assim como, o obscurantismo do conhecimento provocado por ele, as Cruzadas, a Inquisição, a negação do feminino, a teologia da prosperidade, talvez por tudo isso Nietzsche tenha afirmado que o Evangelho morrera na Cruz. Mas também existem influências positivas, no islamismo ele é considerado o penúltimo profeta; os socialistas europeus do século XIX foram profundamente marcados pelas palavras que lhe foram atribuídas; Gandhi revelou que foi pela leitura de Tolstoi, tão impregnado da presença do Cristo, que se decidiu pela via pacífica no combate a dominação inglesa da Índia; a postura de não reagir ao mal com o mal é o pano de fundo do pacifismo moderno. Para cristãos e não cristãos, essa figura é uma chama viva, reavivando esperanças e alegrias, e alimentando no coração dos homens as possibilidades da novidade e da plenitude.
Eis a excelente foto de Diego Vara da procissão do Morro da Cruz em Porto Alegre.
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