segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Feriado prolongado !
Infelizmente o que deveria ser somente alegria geralmente termina em tristes resultados .
A cada feriado temos mais e mais vítimas !
São familias inteiras destruídas, que se não morrem no acidente ,morrem de tristeza .
Vamos fazer a nossa parte divulgando nossa rede e tentando mostrar um pouquinho dessa triste realidade !
Divulgue A Direção Defensiva !
domingo, 23 de agosto de 2009
A serpente na relva
A serpente na relva
Há um ditado latino que diz: “Latet anguis sub herba”.
Traduzindo: “Há uma serpente escondida nesta relva”.
* * *
Exemplos para afirmar este ditado existem aos milhares.
O casamento, por exemplo, é como uma relva de verde vivo, úmida e reluzente relva. Pois casem-se para ver a serpente que lhes espera nos recônditos e peçonhentos labirintos do casamento.
* * *
A democracia é outra relva cheia de esplendor à luz do sol matutino.
Não há sistema de organização social e de governo mais sedutor que a democracia.
No entanto, debaixo da democracia está à nossa espera uma serpente ágil e venenosa: caso do Sarney, que adora nomear todos os seus parentes, filhos, netos dos seus parentes, namorados das suas netas, irmãs dos namorados de suas netas, sem concurso, a parentalha toda, nomeações para cargos de confiança.
* * *
Caso da democracia servindo de relva para o esconderijo da serpente também é o Detran: pagavam-se R$ 1 mil por uma carteira de motorista, mas o Estado resolveu, numa manobra esperta e ilusionista, conceder a universidades e fundações os serviços que implementam uma carteira de motorista.
E todos sabem o recinto demoníaco que se virou o Detran em torno da concessão da carteira de motorista.
De tal sorte, que solto gargalhadas quando leio no noticiário que os envolvidos na Operação Rodin roubaram recursos do Estado, quando qualquer criança de colégio sabe que eles roubaram recursos dos contribuintes, dos candidatos a carteira de motorista. Recursos que eram superfaturados na cobrança dos exames e que iam depois para os bolsos dos corruptos que ocupavam cargos importantes no governo, portanto mais que provado que os lesados foram os contribuintes e não o Estado. O Estado, este já tinha posto nos seus cofres a parte que lhe cabia no imenso latifúndio dos mil reais que foram cobrados por uma carteira. Essa parte do Estado era sagrada, não podia ser alcançada pelos corruptos.
Então, definitivamente, quem tirou carteira de motorista é que locupletou os envolvidos na Operação Rodin.
O Estado nada sofreu. Porque para o Estado até prejuízo é lucro.
* * *
Sendo assim, debaixo da relva (sub herba) do Detran havia várias serpentes esperando para dar o bote nos coitados dos motoristas.
* * *
Li na representação dos procuradores à juíza de Santa Maria, contra os envolvidos, que estes terão de devolver aos cofres públicos do Estado o que roubaram de lá.
E quem é que vai devolver aos motoristas lesados pelo superfaturamento dos exames o dinheiro que lhes foi roubado? Tanto, que uma carteira de habilitação custa US$ 25 nos EUA, e no Detran daqui custa R$ 1 mil, o que significa mais de US$ 500.
Vão roubar assim dos seus parentes, dos namorados de suas netas, dos sobrinhos de seus amigos! Roubem, roubem, matem sua fome de ladroagem em cima de outros, não dos contribuintes! Vade retro, serpentes!
* * *
Latet anguis sub herba!
As serpentes latentes abaixo da relva no Detran e no Senado!
PAULO SANT’ANA
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Loucuras de nosso clima !
domingo, 9 de agosto de 2009
Uma visão do front, por Luís Beck da Silva Neto*
TEMA PARA DEBATE
Uma visão do front, por Luís Beck da Silva Neto*
A epidemia de influenza H1N1 está longe de ser uma epidemia de “gripe como as outras” como veiculado por autoridades da Saúde.
Embora formado há 15 anos e trabalhando em UTI, ainda não havia visto uma UTI com 11 pessoas com o mesmo diagnóstico. Temos gripes todos os invernos, mas em nenhum ano as gripes tiveram esta repercussão. Em hospitais do interior do Estado, sabe-se que a situação não é diferente.
As orientações do Ministério da Saúde têm sido no mínimo contraditórias. Recomendaram, até dias atrás, tratar apenas os casos graves com o Oseltamivir (antiviral anti-Influenza – Tamiflu), enquanto a recomendação é usar a droga nas primeiras 48 horas da doença. Assim, torna-se uma loteria a determinação de quem receberá o remédio, e os que o recebem o fazem tardiamente. No Rio Grande do Sul, dentre os óbitos registrados pela doença, não consta que esses pacientes tiveram a oportunidade de receber Tamiflu.
A profilaxia dos contatos, no Brasil, não tem sido realizada. Nossos colegas médicos, e outros profissionais de saúde, estão na linha de frente, atendendo em emergências e UTIs, utilizando as medidas de proteção disponível (máscaras), mas sem profilaxia medicamentosa. O Center for Disease Control (CDC) dos Estados Unidos recomenda a profilaxia com Oseltamivir para os profissionais de saúde que examinam pacientes infectados ou com suspeita de infecção, sem a proteção adequada. Um profissional que permanece por 12 horas atendendo em uma sala de emergência contaminada tem alta chance de contágio e deveria incluir-se no critério recomendado pelo CDC.
No Brasil, o governo recolheu o medicamento das farmácias, possui milhões de cartelas do remédio em sua posse e não tem a destreza necessária para distribuí-lo aos doentes. Os remédios estão disponíveis nos hospitais, mas a recomendação do ministério é de que os pacientes não procurem os hospitais, que busquem informações nos postos de saúde. Está correto descentralizar a assistência, pois a aglomeração não é recomendada. Mas como a população vai ser tratada se o remédio está centralizado! Este é um paradoxo que merece ser explicado.
O argumento de recolhê-lo para evitar a resistência do vírus ao Oseltamivir é pífio, se não irônico. É possível comprar qualquer antibiótico livremente nas farmácias, inclusive antibióticos de amplo espectro sem qualquer exigência de receita médica. Por que agora tamanho rigor “científico” em meio a uma epidemia de proporções ainda desconhecidas? Bastaria implantar um efetivo sistema de controle de venda através da prescrição médica. Além disso, não há setor do Ministério da Saúde que funcione à noite. Isto obriga a população a ser tratada apenas em horário comercial.
O ministro da Saúde, senhor José Gomes Temporão, reafirma que este vírus “tem uma taxa de letalidade semelhante ao vírus da gripe comum”. Ora, a letalidade é simplesmente desconhecida, num contexto de franco subdiagnóstico (por falta de laboratórios capacitados), de subnotificação e subtratamento, devido à definição de tratar apenas os pacientes em estado grave.
Portanto:
1. A população está pouco informada da gravidade e, por conseguinte, pouco vigilante;
2. Os serviços públicos de saúde, normalmente já saturados, nesta situação tornam-se críticos e, certamente, insuficientes;
3. O remédio está indisponível, por determinação “superior”;
4. As características da doença são desconhecidas e indicam possibilidades de quadros graves e fatais, inclusive em pessoas jovens e saudáveis;
5. Os médicos estão expostos e sem a prevenção farmacológica recomendada internacionalmente;
Na minha opinião:
1. A prevenção é a maior arma. E para isso as pessoas devem estar informadas e seguir medidas de prevenção;
2. Deve-se evitar lugares com muitas pessoas;
3. Usar máscara liberalmente;
4. Lavar as mãos frequentemente;
5. Usar álcool gel liberalmente;
6. Se estiver febril ou com sinais de gripe, não sair de casa. Aguardar determinações para o uso de Oseltamivir (Tamiflu), que, creio, deverá ter seu uso afrouxado em breve. Espera-se.
*Internista e cardiologista, doutor em Medicina pela UFRGS, professor do Programa de Pós-Graduação em Cardiologia da UFRGS
Fonte : zerohora.com
Você concorda que a população não está devidamente informada sobre a gripe A pelas autoridades de saúde?
Tomei a liberdade de reproduzir essa matéria que considero de extrema importância para todos nós brasileiros.
Tenho escutado tanta coisa nos últimos dias e realmente é assustador .
O Brasil sempre teve um grande crescimento populacional e infelizmente algumas áreas essenciais não tiveram o mesmo crescimento ou até reduziram como no caso a saúde .
O estado está em uma situação muito complicada pela sua proximidade da Argentina ,pelo seu clima que este ano veio com tudo ,a muito tempo não chovia tanto e não fazia frio por um tempo tão prolongado .
Depois escândalos de todos os tipos envolvendo pessoas que o povo confiou e que estão no comando e que nesse momento deveriam estar plenamente focadas nessa situação grave em que estamos passando .
Quando pessoas respeitadas da área de saúde como o Dr. Luis expoem sua opinião publicamente e mostram a realidade da situação .
A coisa está muito feia !
O que temos que avaliar é que por muitos anos nosso dinheiro foi desviado e nada investido em saúde ,são hospitais que fecharam e agora querem amenizar a situação dizendo que está tudo bem e o pior sem o direito de comprar o medicamento .Temos que morrer calados acreditando que eles estão caçando corruptos e que a situação está sob controle .
Enquanto o povo morre de gripe sem acesso a medicamentos básicos ,pessoas como nosso Vice Presidente utilizam hospitais de 1° mundo .
Ou será que nossos políticos vão enfrentar algum hospital super lotado a espera da morte .
TEMA PARA DEBATE
Uma visão do front, por Luís Beck da Silva Neto*
A epidemia de influenza H1N1 está longe de ser uma epidemia de “gripe como as outras” como veiculado por autoridades da Saúde.
Embora formado há 15 anos e trabalhando em UTI, ainda não havia visto uma UTI com 11 pessoas com o mesmo diagnóstico. Temos gripes todos os invernos, mas em nenhum ano as gripes tiveram esta repercussão. Em hospitais do interior do Estado, sabe-se que a situação não é diferente.
As orientações do Ministério da Saúde têm sido no mínimo contraditórias. Recomendaram, até dias atrás, tratar apenas os casos graves com o Oseltamivir (antiviral anti-Influenza – Tamiflu), enquanto a recomendação é usar a droga nas primeiras 48 horas da doença. Assim, torna-se uma loteria a determinação de quem receberá o remédio, e os que o recebem o fazem tardiamente. No Rio Grande do Sul, dentre os óbitos registrados pela doença, não consta que esses pacientes tiveram a oportunidade de receber Tamiflu.
A profilaxia dos contatos, no Brasil, não tem sido realizada. Nossos colegas médicos, e outros profissionais de saúde, estão na linha de frente, atendendo em emergências e UTIs, utilizando as medidas de proteção disponível (máscaras), mas sem profilaxia medicamentosa. O Center for Disease Control (CDC) dos Estados Unidos recomenda a profilaxia com Oseltamivir para os profissionais de saúde que examinam pacientes infectados ou com suspeita de infecção, sem a proteção adequada. Um profissional que permanece por 12 horas atendendo em uma sala de emergência contaminada tem alta chance de contágio e deveria incluir-se no critério recomendado pelo CDC.
No Brasil, o governo recolheu o medicamento das farmácias, possui milhões de cartelas do remédio em sua posse e não tem a destreza necessária para distribuí-lo aos doentes. Os remédios estão disponíveis nos hospitais, mas a recomendação do ministério é de que os pacientes não procurem os hospitais, que busquem informações nos postos de saúde. Está correto descentralizar a assistência, pois a aglomeração não é recomendada. Mas como a população vai ser tratada se o remédio está centralizado! Este é um paradoxo que merece ser explicado.
O argumento de recolhê-lo para evitar a resistência do vírus ao Oseltamivir é pífio, se não irônico. É possível comprar qualquer antibiótico livremente nas farmácias, inclusive antibióticos de amplo espectro sem qualquer exigência de receita médica. Por que agora tamanho rigor “científico” em meio a uma epidemia de proporções ainda desconhecidas? Bastaria implantar um efetivo sistema de controle de venda através da prescrição médica. Além disso, não há setor do Ministério da Saúde que funcione à noite. Isto obriga a população a ser tratada apenas em horário comercial.
O ministro da Saúde, senhor José Gomes Temporão, reafirma que este vírus “tem uma taxa de letalidade semelhante ao vírus da gripe comum”. Ora, a letalidade é simplesmente desconhecida, num contexto de franco subdiagnóstico (por falta de laboratórios capacitados), de subnotificação e subtratamento, devido à definição de tratar apenas os pacientes em estado grave.
Portanto:
1. A população está pouco informada da gravidade e, por conseguinte, pouco vigilante;
2. Os serviços públicos de saúde, normalmente já saturados, nesta situação tornam-se críticos e, certamente, insuficientes;
3. O remédio está indisponível, por determinação “superior”;
4. As características da doença são desconhecidas e indicam possibilidades de quadros graves e fatais, inclusive em pessoas jovens e saudáveis;
5. Os médicos estão expostos e sem a prevenção farmacológica recomendada internacionalmente;
Na minha opinião:
1. A prevenção é a maior arma. E para isso as pessoas devem estar informadas e seguir medidas de prevenção;
2. Deve-se evitar lugares com muitas pessoas;
3. Usar máscara liberalmente;
4. Lavar as mãos frequentemente;
5. Usar álcool gel liberalmente;
6. Se estiver febril ou com sinais de gripe, não sair de casa. Aguardar determinações para o uso de Oseltamivir (Tamiflu), que, creio, deverá ter seu uso afrouxado em breve. Espera-se.
*Internista e cardiologista, doutor em Medicina pela UFRGS, professor do Programa de Pós-Graduação em Cardiologia da UFRGS
Fonte : zerohora.com
Você concorda que a população não está devidamente informada sobre a gripe A pelas autoridades de saúde?
Tomei a liberdade de reproduzir essa matéria que considero de extrema importância para todos nós brasileiros.
Tenho escutado tanta coisa nos últimos dias e realmente é assustador .
O Brasil sempre teve um grande crescimento populacional e infelizmente algumas áreas essenciais não tiveram o mesmo crescimento ou até reduziram como no caso a saúde .
O estado está em uma situação muito complicada pela sua proximidade da Argentina ,pelo seu clima que este ano veio com tudo ,a muito tempo não chovia tanto e não fazia frio por um tempo tão prolongado .
Depois escândalos de todos os tipos envolvendo pessoas que o povo confiou e que estão no comando e que nesse momento deveriam estar plenamente focadas nessa situação grave em que estamos passando .
Quando pessoas respeitadas da área de saúde como o Dr. Luis expoem sua opinião publicamente e mostram a realidade da situação .
A coisa está muito feia !
O que temos que avaliar é que por muitos anos nosso dinheiro foi desviado e nada investido em saúde ,são hospitais que fecharam e agora querem amenizar a situação dizendo que está tudo bem e o pior sem o direito de comprar o medicamento .Temos que morrer calados acreditando que eles estão caçando corruptos e que a situação está sob controle .
Enquanto o povo morre de gripe sem acesso a medicamentos básicos ,pessoas como nosso Vice Presidente utilizam hospitais de 1° mundo .
Ou será que nossos políticos vão enfrentar algum hospital super lotado a espera da morte .
sábado, 8 de agosto de 2009
A criatividade está sempre presente na luta pela conscientização da população .
Gripe A no RS
Gripe A: auge do contágio no RS ocorrerá em agosto
Após mais quatro mortes causadas pela Gripe A (H1N1) no Rio Grande do Sul, Osmar Terra, Secretário Estadual da Saúde, alerta que a epidemia está seguindo a sua trajetória como surto sazonal e que só deve enfraquecer quando o inverno terminar. A previsão é que o vírus Influeza A continue se alastrando no Estado, devendo chegar ao auge do poder de contágio na terceira semana de agosto.
Terra calcula que existam no Rio Grande do Sul cerca de 32 mil pessoas infectadas pela nova gripe. A estimativa é feita a partir dos atendimentos médicos e da distribuição do Tamiflu. Seguindo a tendência de evolução de números de contágio apresentada até o momento estima-se que no apogeu da gripe suína - na terceira semana deste mês - o Estado terá mais de 100 mil gaúchos enfermos.
Com o agravamento da Gripe A (H1N1), O secretário enfatiza a necessidade dos gaúchos reforçarem os cuidados básicos como lavar as mãos após contato com equipamentos de uso público, abrir janelas para ventilar ambientes, agasalha-se e alimentar-se bem e evitar aglomerações.
A previsão é que 1% dos gaúchos sejam infectados pela nova gripe este ano. Terra observa que esses poderão desenvolver anticorpos contra a doença para o futuro. No entanto, no próximo inverno, se ainda não houver vacina à disposição, outro 1% da população deverá sofrer com o vírus H1N1.
domingo, 2 de agosto de 2009
Kool And The Gang Cherish (tradução)
De mãos dadas eu e você
Vamos guardar no coração todo momento que nos foi dado
Pois o tempo está passando
Eu espero e rezo antes de deitar-me ao seu lado
Se você receber sua ligação antes de eu acordar
Poderia eu passar pela noite?
Guarde no coração o amor que temos
Devemos guardar no coração a vida que vivemos
Guarde no coração o amor, guarde a vida, guarde o amor
Guarde no coração o amor que temos
Por tanto quanto tempo quanto ambos de nós vivermos
Guarde no coração o amor, guarde a vida, guarde o amor
O mundo está sempre mudando, nada permanece igual
Mas o amor testará o tempo
A próxima vida que vivermos permanece a ser vista
Você estará do meu lado?
Eu freqüentemente rezo antes de deitar
Se você receber sua ligação antes de eu acordar
Poderia eu passar pela noite?