A epiderme, nos seres humanos, é a camada mais superficial da pele. Neste contexto, é
comum associar a doença carcinoma epidermóide, um tumor maligno que reproduz células
escamososas identificáveis, a um tipo de câncer restrito à pele, mas especificamente à
epiderme. Com o objetivo de informar que o carcinoma epidermóide não se relaciona apenas à
epiderme, mas como também a órgãos internos do corpo, utilizaremos uma metodologia
descritiva e ilustrativa, pela revisão de literatura, abordaremos os aspectos celulares numa
direção macroscópica e microscópica, visando observar as alterações de uma maneira geral. O
carcinoma epidermóide é o tipo mais comum de câncer do esôfago estando associado a
fatores ambientais, alimentares e genéticos. O epidermóide de bexiga é de incidência baixa
(3% a 7% nos EUA) e costuma estar associado a outros carcinomas (células uroteliais) e os
epidermóides puros geralmente se associam a irritação e infecção crônica da bexiga. A língua
é um dos locais de preferência na cavidade oral para aparecimento do carcinoma epidermóide.
É multifatorial, onde álcool e tabaco atuam fortemente, sendo o caráter genético indispensável.
Com isso, é visto que apesar da denominação epidermóide, ele também pode atingir regiões e
órgãos como língua, terço médio de esôfago e bexiga e que ao nos depararmos com esse
termo, não devemos logo associá-lo à pele. Além disso, devemos entender que geralmente não
há relação entre o aparecimento do epidermóide na pele com sua invasão para órgãos
interno.
Fonte :Vinicius Veloso Teixeira(¹), Ana Lílian de Aguiar(²) , Breno Nobre e Farias (²), Lariane Jane dos
Santos Raulino(²), Plínio Luna de Albuquerque(²), Cláudia Roberta Leite Vieira Figueiredo(³),
Maria Vilma Matos Jurema Medeiros(³).
Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Fisiologia e Patologia/MONITORIA
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